sexta-feira, 12 de setembro de 2008

MULHER AINDA GOSTA DE SER SUBMISSA


Desde o início, no jardim do Éden, o homem foi criado primeiro e a mulher depois. Adão era o chefe da famiília e Eva era a semelhança do homem, mas era submissa ao mesmo.

Os tempos mudaram, muito lentamente, diga-se de passagem, e as mulheres consiguiram a tão sonhada e desejada igualdade com os homens. Não foi fácil, a luta foi intensa, muitas foram até sacrificadas vivas, como é o caso de Joana Darc, que foi queimada, só porque lutava no exército francês, pela unificação da França. Hoje as mulheres tem altas patentes nos batalhões.

Tem mulher em todas as profissões, médicas, dentistas, engenheiras, lixeiras, mecânicas, frentistas, enfim, tem até mulher Presidente da República, Primeira Ministra, Padre, Pastora. Depois de tantos anos, ficou provado que a mulher é tão capaz quanto o homem. Pode e faz as mesmas atividades que o homem.

Com a entrada em vigor do Novo Código Civil Brasileiro, em 2002, foi definitivamente banida a obrigação da mulher com o casamento, passar a assinar o sobrenome do maridão. Antes de 2002, mesmo contra a vontade das mulheres, eram obrigadas a assumir o sobrenome do marido.

Pra acabar com a obrigatoriedade, a Lei facultou até aos maridos, incluirem nos seus nomes o sobrenome da mulher, mas segundo os cartórios civis do País, raríssimos casos ocorreram em que os maridos adotaram o sobrenome das esposas. Talvez não querem o sobrenome das esposas por vergonha, por machismo, por falta de informação, ou talvez por acreditarem que a mudança de nome não significa nada, pois o que vale é o caráter da pessoa e não o nome que tem.
Mas o que dizer das mulheres, que após a publicação da Lei, continuam adotando o sobrenome dos maridos???? Será que é por vergonha que adotam o sobrenome, ou por machismo, ou por falta de informação??

Segundo informação de cartorários amigos meus, as mulheres ainda exigem que com o casamento, inclua o sobrenome dos maridos. Elas é que querem ter, não os maridos que obrigam. Não sabem o transtorno que isto causa na vida delas, porque são obrigadas a refazer todos os documentos, (Carteira de Identidade/CPF/Titulo de Eleitor/Carteira de Trabalho/PIS) alterando o nome para o de casada. Mal sabem que o amor pode acabar e o casamento também, ai terão outro trabalho pra refazer novamente todos os documentos. Então poupem toda esta trabalheira, e não mudem de nome com o casamento. Ja pensou naquelas mulheres que exigem o sobrrenome do marido e se casam duas vezes?? Que trabalhão ficar mudando de nome.

Mas onde fica a tão sonhada igualdade entre homens e mulheres?? Será que é por amor que elas exigem o sobrenome do marido aos seus? ou será por ignorância, costume, vergonha.

O motivo só pode ser um só: ELAS ADORAM SER SUBMISSAS, apesar de não assumir.

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