FLEY o maior bloco de carnaval que houve em Mandaguari

No final dos anos 80 e meados dos anos 90, havia na cidade de Mandaguari-Pr uma das melhores festas de carnaval da região. Havia bailes no clube do centro da cidade e nos bairros também. Os salões ficavam repletos de foliões nas cinco noites de carnaval e mais duas matinês, no domingo e na terça-feira de carnaval.

Mas o motivo pelo qual os salões ficavam repletos, era porque havia blocos carnavalescos que se formavam por amigos, familiares ou colegas, pra curtir a folia. Com isto os blocos foram se popularizando e naquela época se organizaram e cresceram. Havia vários blocos, mas o mais famoso, com maior número de participantes, alegria e passividade era o FLEY, que no auge chegou a ter mais de 250 membros.

O bloco FLEY era composto no início por componentes da extinta Fanfarra Municipal de Mandaguari. Liderados por Francisco Inácio de Souza Filho (o Chicão da sanepar), o bloco começou pequeno mas com o tempo tomou proporções gigantescas, para a cidade. Era muito organizado, tinha presidente, tesoureiro, secretario, uniforme, e grito de guerra. Brincava o carnaval e nunca foi envolvido em bebedeiras, drogas, nem casos com a polícia.

Segundo Chicão, hoje residente em Maringá-PR, “o nome do bloco surgiu de uma música que a Fanfarra tocava e cantava, seguindo um “dialeto” indígena, que não se sabe ao certo o que queria dizer, mas era indígena”. Então adotaram o nome FLEY e tinha um índio como mascote da turma.

Muitas pessoas que participaram do extinto bloco FLEY, que naquela época eram apenas jovens e adolescentes, hoje cresceram, amadureceram e são pessoas do bem e se destacam nas mais variadas profissões como funcionários públicos, dentistas, contadores, empresários, advogados, representantes comerciais, professores, corretores de seguros, dentre outros.

Carnaval em Mandaguari se resume em antes e depois do FLEY. Antes: existia carnaval e era muito comportado. Depois do FLEY não existe mais carnaval.
Paulo e Luiz C Montovani

Francisco (Chicão) Alfredo Ambrosio Jr e Luiz C Montovani puxadores do grito de guerra

Jose Carlos Nogueira e Gerson Calado

Armando Sbampato diretor do Clube Recreativo na época e Chicão recebendo o troféu de melhor bloco daquele ano

Reginaldo Pereira Tavares (Tatu bola), Gerson Calado e Jose Carlos Nogueira (Custela)

Francisco Inácio de Souza Filho o Chicao da Sanepar - presidente do extinto Bloco FLEY