segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Alexandre Nacif um pianista precoce mas com talento

Todos adoram música e cada um tem o seu estilo predileto, o seu cantor predileto, etc. Música é algo que preenche o espaço vazio e alegra os corações. Música também faz recordar de momentos, sejam eles alegres ou tristes, faz lembrar de pessoas boas ou más. Música, como tudo na vida, deveria ser aquilo que em primeiro lugar educa, ensina algo ou que contasse uma boa história ou "estória".

Alexandre Corazza Nacif, nascido em 02/03/1994, hoje com apenas 16 anos, corpo de homem mas cabeça e coração de menino. Filho único de um cirurgião dentista e uma professora de inglês. Ao responder como a música entrou na sua vida, Alexandre diz: “cresci ouvindo minha avó tocando piano. Ela foi minha primeira professora de piano e é até hoje professora”.

Alexandre Nacif, concluiu o 2º ano do 2º grau. Vai em 2011 fazer o terceirão. Depois pretende fazer vestibular para medicina.


Recentemente Alexandre Nacif se apresentou junto com outros alunos da Escola de Música que estuda em Mandaguari-PR. Num grupo de crianças e adolescentes, que tocam com muito medo e timidez e principalmente com muitos erros, ele Alexandre entrou calmo, cabisbaixo, de terninho, sentou-se ao piano e tocou a Marcha Turca de Mozart, sem partitura e sem erros. O teatro parou; as pessoas foram atraídas e contagiadas por aquela música e por aquele menino que tocava. Sua apresentação não demorou mais que 5 minutos, mas foi o suficiente para impregnar no recinto e na alma de todas as pessoas, inclusive das crianças, aquela melodia tão bem tocada, tão bem interpretada por aquele menino cabeludinho. Quando terminou a apresentação, ele foi o mais aplaudido da noite, quase ovacionado.


Já na sua casa com a presença dos pais e pela primeira vez sendo entrevistado como artista precoce transpira muito e com olhos tímidos lhe é solicitado para tocar algo, ao que ele pergunta: “o que gostaria de ouvir?”. A resposta é: “qualquer música, mas desde que seja sem partitura”. Alexandre toca novamente a Marcha Turca, em seguida toca uma peça de Durand (Auguste Durand) outra de Ludovic(Giraud Ludovic). Uma absoluta perfeição. Se substituísse uma nota se empobreceria, se substituísse uma frase a estrutura desabaria. Estava claro que aquele menino com sua música, aquele dia no teatro, não fora um acidente: era a própria voz de Deus. Era Deus falando docemente através da música daquele menino tímido. Aquilo era uma beleza absoluta.


Alexandre Nacif tem preferência pela obra de Mozart, mas interpreta outros compositores, inclusive aprecia muito as composições dos brasileiros Marcos Viana e Tom Jobim. Diz que ainda não tem repertório para tocar num concerto só seu por uma hora e meia, mas está esperando o primeiro convite que ainda não foi feito, pois está se dedicando para isto.

Talento Deus já lhe deu de sobra, professora e piano também, só lhe falta agora que o próprio tempo lhe molde para ser um pianista. Tomara que ele se decepcione com a medicina e venha a ser um grande pianista.


2 comentários:

Sala de Apoio Pedagógico disse...

Tua avó foi professora de piano em Sorocaba?

Sala de Apoio Pedagógico disse...

Tua avó foi professora de piano em Sorocaba?