terça-feira, 6 de abril de 2010

Santo Sudário no Paraná

Sudário é um tecido puríssimo, muito alvo, usado pelos antigos judeus, no rito de perfumar e amortalhar seus defuntos. O Sudário de Jesus seria o mesmo linho com o qual José de Arimatéia amortalhou o corpo ensangüentado de Jesus após o Calvário. O mesmo tecido que Maria Madalena encontrou dobrado aos pés do Anjo, no sepulcro vazio, na manhã da primeira Páscoa cristã, conforme os Evangelhos. Os pintores sacros El Greco e Caravaggio fixaram a piedosa tradição da milagrosa estampa de Cristo, feita com sangue e suor, em seus quadros.

O original do famoso Sudário de Cristo é a mais preciosa relíquia da Catedral de Turim, onde foi parar, em 1578, pelas mãos dos Savóia, uma das famílias reais italianas. Remonta às expedições dos cruzados à Terra Santa. Pode ser só mais uma das milhares de falsas relíquias, justificadas pela fé, fruto da fantasia oriental diante da impressionante narrativa da Paixão de Cristo na Bíblia.

Mas há quem assegure a impressionante autenticidade deste Sudário. Até pela presença de duas moedas romanas com o selo de César e de Pilatos fechando os olhos do cadáver, ali estampado com estranha radiação.
As medalhas teriam sido reveladas só depois da existência da fotografia.

A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão branca e negra do negativo fotográfico, do que em sua cor natural. A revelação deu-se só a 28 de maio de 1898 ,através da chapa inversa feita pelo fotógrafo amador Secondo Pia – o primeiro a receber permissão do Papa para fotografar, pela primeira vez, a relíquia da catedral de Turim. Então o fotógrafo Pia teria afirmado: quase deixei cair a chapa fotográfica de vidro,chocado ao ver, claramente, a imagem de uma pessoa nela.

A mostra que abre, dia 29, no Palladium, em Curitiba, revela uma réplica digitalizada, do mesmo tamanho da relíquia de Turim. E painéis plotados de manuscritos arcaiso, lendas e estórias de cavalaria. Também, análise científica, cronodazonômica – de tempo e textura - do lençol de linho, também chamado Sagrada Síndone. Foi o Papa João Paulo II, com sua incrível visão midiática, quem permitiu a digitalização da relíquia (foto).
Seria o homem do Sudário a imagem do próprio Cristo Jesus, no momento da radiação da Sua gloriosa Ressurreição? Afinal, os cristãos acreditam no apóstolo Paulo quando escreve: Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé.

fonte margaritasemcensura

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